segunda-feira, 28 de março de 2011

Too much information... lost information!

Em conversa com um dos meus jovens alunos, perguntava-me ele onde é que poderia aceder na net a vídeos das katas Goju que fossem "alguma coisa de jeito".
Achei piada no momento à pergunta e dei comigo a pensar que não lhe podia responder. Primeiro porque não sei o que ele considera katas "de jeito". Em conversa com alguns instrutores sobre alguns pormenores de kata, acabámos por apresentar versões diferentes, aliás, perspectivas diferentes quanto à execução de alguns movimentos. Éramos todos graduados e, no entanto, não se chegou a um consenso. Então, se a discutir uma pequena parte da kata tivemos divergências de opinião sobre a forma correcta, o que se passará relativamente à katas no seu todo?
Estamos filiados agora na GKI sob a direcção do Sensei James Rousseau e, no entanto, se observarmos atentamente as katas desempenhadas pelos nossos colegas ingleses, constatamos diferenças acentuadas com a nossa concepção das mesmas katas. Enquanto estivemos na IOGKF assistimos a "alterações" no desempenho de kata pelo Sensei Higaonna que, a meu ver, modificam por completo a noção do movimento que nós todos aprendemos até com ele, no início. Evolução? Telvez mas o que é facto é que estou a assistir a algum tempo a esta parte, a conceitos "novos" sobre o desempenho de kata que, a meu ver, estão incorrectos (mas assumo que posso estar errado). Numa escala mais baixa verifiquei na Taça Kaizen realizada recentemente que as katas desempenhadas pelos karatekas dos vários Dojos tinham diferenças acentuadas na execução sem que isso desvirtuasse a própria kata - eram, contudo, , diferenças relevantes. Questionei-me até, por algumas vezes, que aplicação (bunkai) certas técnicas teriam, tal as diferenças apresentadas.
Vou com frequência à net buscar vídeos e trabalhos sobre kata porque é "a menina dos meus olhos" e dou de caras com "coisas" que me fazem ficar a pensar se são do mesmo estilo que eu pratico, apesar de se dizer que sim. Também vejo trabalhos com os quais me identifico e dos quais tiro boa informação e ideias.
Perante isto, como é que indico aos meus alunos os locais da net onde se encontra "boa informação"? Não sei. Tendo em conta as "escolas" Goju que existem e a diversidade de "misturas" de estilos com as escolas Goju (descobri até uma versão "militar" do Goju-Ryu!...), mesmo estando aberto a novas ideias, estou um pouco céptico quanto à identidade do estilo.
O Goju-Ryu é um estilo muito rico e versátil que admiro desde sempre (com todo o respeito que tenho por todos os estilos e artes) mas estou questiono-me se não será "versatilidade" a mais e levada ao extremo.
Apesar de algumas pessoas não gostarem de kata e acharem até dispensável este trabalho faz parte do currículo técnico do karate e é um elemento comum a todos os estilos (porque será?).
Dizia um amigo meu - karate é karate e o resto é conversa... - Será?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Bullying... fighting back!

Hoje dei de caras com um video no Youtube onde se visualiza o jovem Casey Heynes a responder fisicamente numa clara situação de "bullying". O vídeo foi visualizado por milhões de pessoas que manifestaram a este jovem a sua solidariedade.
A realidade do Bullying é dura - Um jovem que, por diversas razões, se torna uma vítima constante nas mãos de grupos que o atormentam criando-lhe complexos e traumas que, certamente perdurarão por toda a vida. Os maus tratos são de tal ordem que, para ele, um dia bom é aquele em que não é maltratado. Cruel.
Sem querer incitar à resposta violenta, o que aconteceu e foi filmado foi uma situação de ruptura emocional. De repente, aquele jovem não aguentou mais e, agarrando o opositor, levanta-o munido de uma força que decerto não é habitual em si, atira-o violentamente ao chão.
Quantos dias de maus tratos foram necessários para que dentro deste jovem as emoções o levassem a fazer o que fez? Porque é que, ao que parece ao longo de vários anos, ninguém tomou uma atitude e deixou que isto acontecesse? Como é que este jovem (e outros como ele) pode ser bem sucedido na escola?

Esta é uma situação real tal como muitas idênticas que sucedem diariamente em vários locais. O Bullying é um fenómeno real e em expansão. Como é que nós, treinadores de karate, podemos apelar à "não-violência" a um jovem destes que seja nosso aluno?

Este vídeo correu mundo e uniu pessoas em franca solidariedade com o jovem Casey. Acredito que grande parte destas pessoas foi também vítima ou conhecedora de vítima deste flagelo "cultural" dos nossos dias.

O Bullying deve ser levado a sério pelas consequências desastrosas que irá ter na vida destes jovens. Todos temos de estar atentos a isto, especialmente os educadores onde nos inserimos.

O Bullying deve ser levado a sério e travado. As vítimas devem ser encorajadas a falar sobre o assunto mas têm de haver mecanismos que, não só os ouçam, mas que actuem... punitivamente.

Ao ver o vídeo fiquei impressionado com ele mas também com a entrevista que é feita a Casey e onde a sua amargura vem ao de cima. Não se ouve uma palavra de rancor nem a atitude que manifeste prazer no que fez para se defender. Casey foi uma vítima até ter de deixar de o ser.
Felizmente a agressão foi "ligeira". Quantos são os que, afrontados sistematicamente, quebram ao ponto de agredir gravemente ou até cometer suicídio?

Temos todos de estar atentos a este crime. O Bullying é para levar a sério!

Vejam o vídeo:


quinta-feira, 24 de março de 2011

"Cara lavada"

De vez em quando gosto de mudar a aparência deste blog. Hoje escolhi este "look" acrescentando em jeito de "wallpaper" , uma imagem do Sensei Chojun Miyagi, fundador do nosso estilo de Karate - Goju-Ryu.

Sei que este blog é visitado por muita gente (o que muito me satisfaz, é aliás essa a sua missão), gente que gosta e gente que não gosta do seu "administrador", o que também é bom porque este é um espaço aberto à troca de ideias e opiniões, e daí a ideia de mudar a aparência deste espaço para "dar uma lufada de ar fresco".

Espero que gostem mas também espero que não gostem... porque se todos tivessem bom gosto, estavam todos no Goju-Ryu - Estou a brincar, malta... pronto não amuem nem me ofendam... todos os estilos são bons... porra, não se pode brincar!

Bom, como isto não é uma passagem de modelos, o blog por agora, fica assim. Depois falamos...

May the force be with you (all)!

Ah... já me esquecia... no lado direito deste post está um pequeno questionário de opinião que gostaria que todos agraciassem com o seu voto. refere-se à eterna questão da importância do treino de Kata. É só uma opinião pessoal, votem lá!

terça-feira, 22 de março de 2011

Novos talentos...

Na passada semana sugeri a um dos meus jovens yudanshas, João Saúde, que fosse ele a orientar uma aula completa na segunda feira seguinte. Apreensivo, este jovem aceitou o convite, e ontem foi ele o nosso "sensei".
Preparou uma aula diferente, o que era afinal o pretendido, e deu-a. Muito bem. Após um bom aquecimento, um randori na posição de seiza onde apenas intervêm os braços. De seguida apresentou-nos um trabalho onde combinou uma sequência de técnicas de todos os katas Goju numa nova "kata" com as respectivas bunkai.
Este trabalho entusiasmou toda a classe que se empenhou na tarefa afincadamente. Foi uma aula original, bem conduzida e cativante.
Esta é uma experiência a repetir, com outros yudanshas, dando-lhes a oportunidade de "brilhar" mostrando-nos a sua própria visão do karate que fazem.
Foi uma lufada de ar fresco, que é sempre agradável.
Bom trabalho, João!

sexta-feira, 18 de março de 2011

O amargo sabor do fracasso...

Não é fácil lidar com o fracasso. Quando falhamos instala-se em nós uma sensação de desilusão que deprime e causa até, em alguns casos, alguma inveja de quem ganha. É normal mas não deixa de ser negativo.
As crianças têm alguma dificuldade acrescida para lidar com isto porque, na maioria dos casos, são preparadas para o sucesso, tanto pelos pais como pelos instrutores, mas não para o insucesso. É difícil fazer compreender a uma criança que, para alguns ganharem outros têm que perder. Até nós, adultos, nos preparamos melhor para o sucesso do que para o fracasso. Algumas pessoas tendem até a ignorar essa possibilidade porque lhes é muito difícil lidar com isso.
Em tempos ouvi alguém ligado à nossa modalidade dizer a um aluno que "perder não é opção". Dizia este "artista marcial" que só assim conseguia criar o incentivo certo para o sucesso. Não sou psicólogo mas penso que estamos aqui perante uma idiotice estúpida (passo o reforço da idéia). Não imagino como é que aquela personagem lida com os alunos quando eles falham mas tenho alguma curiosidade em saber.
Na II Taça Kaizen que se registou no passado dia 13, apesar da maioria dos meus alunos participantes ter tido sucesso, outros não o tiveram... é normal, para nós mas para eles... terrível. Um dos meus alunos que foi eliminado muito rapidamente desatou a chorar porque se viu como um fracassado especialmente porque é um dos mais graduados do grupo e ficou "atrás dos menos graduados". Tentei tanto quanto possível minimizar a importância do acontecimento dizendo-lhe que não é nenhuma vergonha perder e que vergonha é não tentar, mas confesso que o argumento é pouco convincente para a mente de uma criança. É, no entanto, importante que eles aprendam a lidar com as próprias falhas porque, como é sabido, elas vão acompanhá-lo por toda a vida em todos os aspectos dessa vida.
Dividi com eles a "culpa" no fracasso dizendo-lhes que iríamos trabalhar mais para "limar as falhas" tentando tanto quanto possível a melhor aceitação pelo insucesso mas percebo a dificuldade que têm em aceitar que falharam. Os pais têm um papel importante nessa parte das suas vidas mas infelizmente, muitos tendem a levar mais a peito as falhas dos filhos do que eles próprios, questionando até algumas decisões de arbitragem e culpando a organização e todos os outros intervenientes pelo insucesso dos filhos.
Em ultima análise reconheço que esta é uma das dificuldades com que todos os treinadores têm de lidar embora todos possamos ter experiências diferentes. A psicologia terá, se calhar, alguma coisa a dizer neste sentido mas como já referi anteriormente... essa não é a minha área.

domingo, 13 de março de 2011

O Real na II Taça Kaizen... muito bem, putos!





Realizou-se hoje, Domingo, a II Taça Kaizen no magnífico Pavilhão do Alto do Moínho em Corroios. Os jovens karatekas do Real, 15 elementos, deslocaram-se ali para mostrarem o que sabem. Estou extremamente orgulhoso de todos eles porque se bateram com bravura honrando as cores do Real.
Obtivemos muito boas classificações, que apresento a seguir:

André Mira - 1º Class. Kata Masculino 14-15 anos
Ana Afonso - 1ª Cllass. Kata Feminino 14-15 anos
Márcia Mendes - 1ª Class. Kata Feminino 10-11 anos
Diogo Carvalho - 2º Class. Kata Masculino 14-15 anos
Pedro Santos - 2º Class. Kata Masculino 10-11 anos
Daniel Sousa - 3º Class. Kata Masculino 12-13 anos
Alexandre Martins - 3º Class. Kata Masculino 8-9 anos
Beatriz Magalhães - 3ª Class. Kata Feminino 8-9 anos
Beatriz Magalhães - 3º Class. Prova de Percurso 8 anos
José Afonso - 3º Class. Prova de Percurso 9 anos

Estão todos de parabéns, mesmo os que não obtiveram classificações de pódio, porque os seus desempenhos foram excelentes.

Agradeço a colaboração de: João Saúde, João Fróis, Rui Valadas e André Jorge que foram uma grande ajuda no desempenho de arbitragem, treinador e oficial de mesa.

Não tendo uma grande participação em competições, é gratificante verificar o empenho dos nossos miúdos e miúdas e ver o seu esforço recompensado.

Lembram-se quando eu digo que o treino de Kata é essencial e imprescindível para o desenvolvimento do karateka? Agora acreditam?

PARABÉNS A TODOS!!


sábado, 12 de março de 2011

A tarefa de ser jovem...

Hoje os jovens saíram à rua para manifestarem o seu descontentamento pela situação em que o país se encontra. A incerteza do futuro e o desemprego são as suas maiores e legítimas preocupações. Um país que ignora a força de trabalho jovem não pode avançar. A crise económica é uma realidade mas quando abundam situações em que um jovem licenciado tem de se agarrar a um emprego na FNAC ou num hipermercado para poder auferir um salário magro e insuficiente para a sua autónoma subsistência, é grave. O número de licenciados que deixa o seu país para procurar trabalho no estrangeiro é enorme e representa uma enorme perda. O que é um facto é que não parece haver alternativa para quem não consegue trabalhar. Isto é triste e pouco animador.
São muitas as manifestações a que temos assistido mas penso que esta, apesar de pacífica, deve ser levada muito a sério (não quero dizer com isto que as anteriores não o devam ser). Os jovens estão fartos... e com razão. A actual política não os defende, muito pelo contrário, coloca-lhes todo o tido de entraves no seu caminho. É frustrante e desanimador.
O futuro constrói-se com a força de trabalho jovem e com novas ideias. Asfixiar a juventude é política errada e terá os seus custos...elevados.
Portugal está a caminhar assim para a estagnação económica e social. Portugal não é, neste momento, um país que respeita o esforço que um jovem (ou os seus pais) faz para tirar um curso superior porque lhe retira a oportunidade de pôr ao serviço de todos, o conhecimento e a especialização que adquiriu.
Para mim este é um sinal de decadência e não de futuro. Levem a sério esta manifestação... levem muito a sério esta manifestação.
No meu dia a dia como treinador de karate, lido com alguns jovens que tenho visto crescer e que aprendi a respeitar como pessoas integras e com grande potencial, mas neste momento, temo por eles. Temo que se desmoralizem e que desistam. São-lhes exigidos grandes esforços coma aliás tem sido com toda a gente, a diferença é que eles são a força que o País precisa. São eles que vão dar continuidade a todos os processos de desenvolvimento que possam estar em curso ou em projecto... vamos fechar-lhes a porta?

quinta-feira, 10 de março de 2011

Momentos (2)

Hora dos morfes... A ampla sala de refeições que nos acolheu encheu-se com o nosso pessoal que retemperava forças com a boa comida da D. Fernanda, a excelente cozinheira do Sport Hotel.
Era também nesta magnífica sala que repousávamos após os treinos (alguns deixavam-se cair nos sofás e... simplesmente adormeciam), ou assistíamos a um ou outro programa de televisão.

Boa comida, boa gente...

Momentos (1)

Aqui temos o João Fróis a entrar em transe. Este karateka tem estado a desenvolver um trabalho muito importante no domínio da arte de "dormir em pé". Nesta imagem temos a fase de preparação em que o corpo relaxa e a mente começa a atingir o estado de iluminação suprema.
Os pés começam a enraizar, os braços caem ao longo do corpo, as pálpebras começam a fechar...
Isto é alto treino mental!

terça-feira, 8 de março de 2011

Acabou...

O dia começou cinzento, chuvoso e frio na vila da Golegã mas isso não impediu os valorosos karatekas do Real e do Grupo Dramático Ramiro José de fazer o seu ultimo treino deste magnífico Estágio de Inverno.
Orientado pelo Sensei Carlos Ferreira que nos ofereceu um treino de preparação física verdadeiramente Goju onde nem faltou o Ude-Tanden.
Acabado este treino, sempre com o esforço adicional de pôr a "ratazana" (carrinha do Real) a trabalhar porque a bateria pifou, dirigimo-nos ao Centro de Estágio para o pequeno auditório onde iria ser dada a aula teórica orientada pelo Sensei Daniel Ramalho sob a temática da "Filosofia das Artes Marciais" que gerou uma animada discussão deu uma imagem fresca da Filosofia.
12.30 horas - Almoço. Acabada a refeição foi altura de fazer as malas para o regresso. Alguma confusão como é normal e iniciámos a partida não sem antes tirar uma foto de grupo junto ao busto de Carlos Relvas, personalidade da Golegã que dedicou toda a sua vida à investigação da fotografia, e cuja fascinante casa-estúdio visitámos.

Cabe-me aqui deixar os agradecimentos à Câmara da Golegã e a todo o pessoal do Sport Hotel que nos acolheu e tolerou durante estes 3 dias.

O Sport Hotel é fabuloso. Boas instalações, asseio extremo, boas refeições e alojamentos. Foi graças a estas facilidades que pudemos organizar e levar a cabo um dos melhores Kangeikos de sempre.

Agradecimentos finais a:

Sensei João Ramalho pela participação embora curta neste estágio.

Sensei Nuno Santos pela ajuda, participação, pela juventude e animação que a sua classe trouxe a este Kangeiko.

Sensei Carlos Ferreira pelo treino de hoje que cansou mas agradou.

Sensei Daniel Ramalho cuja visão filosófica das artes marciais especialmente do Karate deu uma lufada de ar fresco às nossas mentes.

Sensei Jorge Peixoto pela ajuda que deu e por ser também e apenas... o Peixoto - peça fundamental em qualquer evento social (e não só).

Saldo muito positivo. Acredito que recordaremos por muitos anos este Kangeiko. Obrigado a todos.

A todos os que participaram de uma ou outra forma, o meu muito obrigado.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Kangeiko - 3º Dia

Relato do dia...
Iniciámos hoje com um treino de cintos negros, orientado por este vosso amigo, de Seipai e bunkai.
Bunkai base e bunkai livre.
Acabado este treino foi tempo de treino geral. O Sensei Nuno Santos brindou-nos com técnicas de kumité onde foram treinados vários factores - postura, velocidade e treino de reacção. Muito técnico e muito dinâmico.
Apesar do pouco entusiasmo inicial por parte da malta jovem, fruto de uma longa diversão nocturna até às tantas da manhã, a coisa foi rolando.
Ninguém achava possível alguém conseguir dormir em pé até termos visto o João Fróis completamente "ferrado a dormir" mas... em pé! Orginal. Inicialmente pensou-se que o Fróis tinha atingido o "estado e iluminação suprema" e que o seu espírito guerreiro tinha, por momentos, abandonado o seu corpo para se elevar até aos antepassados... mas não... era cansaço mesmo.
Regressados para o almoço e um passeio para digerir, foi altura de iniciarmos o segundo jogo de futebol do Kangeiko. Bem... os pessoal correu (uns mais do que outros) e gastou energias. Aquilo foi digno de se ver... entre as duas equipas somava-se 25 jogadores o que era um campo cheio. Algumas lesões ligeiras e encostos foram a nota deste grande jogo. Um dos momentos altos foi a marcação de um livre pelo Albino Filipe que, numa passagem para o Jorge Peixoto, o atingiu na modesta genitália provocando-lhe um grito guerreiro assinalável seguido de um tombo frontal, tal e qual uma tábua de engomar.
Acabado o dia estamos neste momento em lazer na sala de estar onde se está a desenrolar um jogo de ping pong.
Algo me diz que vamos ter umas noite tranquila e de "sonos pesados"... oxalá

domingo, 6 de março de 2011

Futebol Goju...

Foi uma tarde de futebol no campo sintético aqui da Golegã. Uns foram artistas... os outros... empatas. No final foi diversão e boa disposição. Uns mais partidos que outros regressámos agora ao Hotel para uma jantarada das boas porque o apetite foi renovado e aumentado com esta tarde "desportiva"

Aqui fica o registo do cântico dos guerreiros...

Ca gandas malucos!!
Treino de combate no chão adaptado de bunkai de Tekki Shodan. Sensei João Ramalho em explicação detalhada sobre a execução correcta da técnica.

Isto foi ontem, Sábado, no primeiro treino deste Kangeiko.

Bom trabalho, bom ambiente, boa gente...

sábado, 5 de março de 2011

Kangeiko - Dia 1 (Sábado)

Apesar de termos saído de Massamá um pouco mais tarde que o previsto, (14 horas) a viagem decorreu muito bem apesar de alguma chuva e alguns enganos no caminho porque o meu sentido de orientação é pouco desenvolvido.
Chegados à bela vila da Golegã (Capital do Cavalo) e feito o check-in no Sport Hotel, foi altura de assentarmos arraiais nos respectivos quartos.
Realço aqui as magníficas instalações deste Sport Hotel que dispõe de uma infra estruturas fabulosas: Bons quartos equipados com ar condicionado, o que dá muito jeito tendo em conta as baixas temperaturas que assim se fazem sentir, e um refeitório amplo onde nos foi servido um óptimo jantar. A simpatia do pessoal é também digna de referência.

Somos 35 participantes neste estágio o que é muito bom. As complicações da inscrição ficaram para trás porque o ambiente é excepcional, aliás, como de costume.

O primeiro treino do Kangeiko teve início ás 17 horas e, após um aquecimento dado pelo Sensei Nuno Santos, foi o Sensei João Ramalho que "abriu as hostilidades". Devo referir aqui que, o nosso Presidente, sendo também militar da GNR, se sente à vontade na Golegã - todos conhecemos a afinidade que os GNR´s nutrem pelos cavalos (se o sentimento é recíproco, desconheço mas duvido).

Kata Tekki Shodan e aplicações com notas de Kyusho foram o tema escolhido pelo Sensei João. Trabalho muito interessante que gerou entusiasmo e satisfação da parte de todos os participantes.

À noite foi tempo para um passeio noturno pela vila e passagem por um Café (A conselho do Rui Martins, nosso guia gastronómico) onde provámos os "toureiros" - um pequeno bolo de ovos e amêndoa cobertos por uma camada de açúcar, muito saboroso.
Em conversa animada onde sobressai a voz possante do Carlos Ferreira que quando dá uma gargalhada aqui acorda o povo de Almeirim, foi-se passeando pela vila acompanhados por um friozinho "saudável".
Amanhã será dia de treino matinal pelas 9.30 horas após o pequeno almoço que será servido entre as 8.30 e as 9.30 horas. Tentei colocar aqui algumas fotos mas não consegui fazer o download do telemóvel. Tentarei de novo amanhã.

Até lá!

Kangeiko 2011... aí vamos nós!

Pois é... agora é que é. Estamos de partida para a Golegã (não... não vamos andar a cavalo, embora levemos alguns!) para o nosso Kangeiko. Este ano as coisas não têm corrido bem na organização porque algum pessoal não sabe bem o que quer - tão depressa dizem que vão como não. Tenho tido alguma dificuldade em organizar isto este ano. Para o próximo ano tenho duas alternativas: ou arranjo alguém que me ajude, ou não vamos. Algum pessoal tem entender que organizar uma coisa destas dá muito trabalho e que o que dá jeito é quem facilite e não quem dificulte. Vamos ver.
Bem... de qualquer maneira aqui vamos nós. Até à próxima terça feira estaremos em Estágio no belíssimo SportHotel da Golegã.
O S. Pedro continua senil e não atina com o tempo. Num acesso de raiva contra quem gosta de fins de semana, o raio do velho resolve brindar-nos com chuva e frio. Se estás a pensar que a gente vai desistir, tira o cavalinho da chuva ó velhadas! E já agora vê lá se te reformas para a gente voltar a ter Estações do Ano como antigamente. A trabalhar assim qualquer dias és requisitado para a FNK-P!
Apesar de tudo esperamos tirar o melhor proveito deste evento, como sempre. O Peixoto e o Rui Martins estão já de olho no paio alentejano, no queijo e no vinho que levamos para aquecer as noites e para não pensarmos em sexo, o que dá jeito tendo em conta a companhia...

Até lá, meus amigos... estaremos em treino... oficialmente. Como vou levar a minha "caixa de bytes" faço intenção de ir publicando neste humilde espaço, o decorrer do estágio.

A todos desejamos um bom Carnaval! May the force be with you!

HOSHIN-DO PORTUGAL

HOSHIN-DO PORTUGAL
CLUBE DE KARATÉ E DEFESA PESSOAL

HOSHINDO PORTUGAL

O Hoshin-Do Portugal - Clube de Karaté e Defesa Pessoal, foi criado com a finalidade de promover a prática do Karaté Goju-Ryu e da sua vertente de Defesa Pessoal.
Tem a sua sede na
Rua do Amor Perfeito, Nº 23 - 2745-717 Massamá
Os seus Instrutores são:

José Ramalho - 4º Dan
Nuno Santos - 4º Dan
Rui Catarrinha - 3º Dan
Joana Perdiz - 2º Dan