domingo, 29 de novembro de 2009

Resultados dos Exames de 27-11-09

Na passada Sexta-Feira, realizaram-se exames de graduação no Real. O desempenho de todos os candidatos foi bom, havendo, em alguns casos, alguns pormenores a corrigir, mas sem muita importância.
Assim, deixo aqui os resultados:

JOÃO GAROLAS - 5º KYU - CINTO AZUL
ANDRÉ JORGE - 5º KYU - CINTO AZUL
ANA AFONSO - 5º KYU - CINTO AZUL
ALEXANDRA MARTINS - 5º KYU - CINTO AZUL
SEBASTIÃO GONÇALVES - 8º KYU - CINTO AMARELO
RICARDO RIBEIRO - 7º KYU - CINTO VERDE/AZUL
HUGO PAIXÃO - 7º KYU - CINTO VERDE/AZUL
DANIEL PEPE - 7º KYU - CINTO VERDE/AZUL
ANA MARTINS - 7º KYU - CINTO VERDE/AZUL
PEDRO SANTOS - 10º KYU - CINTO LARANJA
MÁRCIA MENDES - 10º KYU - CINTO LARANJA
DANIEL SOUSA - 10º KYU - CINTO LARANJA
HENRIQUE MARTINS - 10º KYU - CINTO LARANJA
MARIA GAROLAS - 13º KYU - CINTO BRANCO/AMARELO
BEATRIZ MAGALHÃES - 13º KYU - CINTO BRANCO/AMARELO
PEDRO CAIXINHA - 13º KYU - CINTO BRANCO/AMARELO
ALEXANDRE MARTINS - 13º KYU - CINTO BRANCO/AMARELO

A todos os candidatos, os meus parabéns.

Cada graduação conseguida representa um patamar na vossa vida de karatekas, onde aumenta o grau de maturidade e responsabilidade. As graduações representam - tempo de treino, conhecimentos adquiridos e maturidade acrescentada - nunca se esqueçam disto!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eu vi um sapo....

Notícia de última hora:

foi visto na margem Sul um indivíduo exibicionista a passear-se pelas praias daquela região, sem calças.
O referido indivíduo, deambula exibindo-se, balbuciando frases sem nexo.
Se o virem liguem para as autoridades que o devolverão à instituição de onde se evadiu.
Sofre de perturbações mentais e uma das personalidades que assumiu é a de 5º Dan de Karaté. Não deve ser contrariado porque se pode tornar violento.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Treino Árduo...



È como se vê! Os treinos em Inglaterra provocam sede intensa. A necessidade de repor líquidos após o desempenho num exame para 5º Dan é extrema. Num acto de solidariedade o nosso digníssimo Presidente juntou-se aos dois esgotados karatekas e emborcou umas latitas da "jola" britânica.

Eu, como ainda sou 4º Dan estou-me a preparar para fazer exame, com Super Bock, mas não é a mesma coisa. Além disso não tenho o "arcaboiço" destes três senhores. É por causa disto que se diz que a Kaizen é uma Associação de "peso" (para algumas pessoas - de bestas!).

Continuem assim, amigos... que o espírito do puro Goju-Ryu esteja sempre convosco.

domingo, 22 de novembro de 2009

Estágio Sensei Onaga

Estágio Sensei Onaga

1º Estágio Nacional Kaizen Karate Portugal

1º Estágio Nacional Kaizen Karate Portugal

Dois 5º Dan na Kaizen...

Recebi agora mesmo a informação, enviada pelo Sensei João Ramalho, que os Senseis Marco Cruz e Jorge Quaresma passaram a 5º Dan.
Estão ainda em Inglaterra no Estágio de Inverno regressando amanhã. É motivo de orgulho para a Kaizen Karaté Portugal esta conquista.

Para eles deixo aqui as minhas felicitações pela nova e merecida graduação.

PARABÉNS!!

sábado, 21 de novembro de 2009

Igualdade na diferença...

O Sensei Chojun Miyagi criou um estilo com raízes profundas, que perdurou no tempo, evoluindo e cativando milhares de praticantes em todo Mundo. Não existe consenso sobre quem é ou foi o verdadeiro "herdeiro" do estilo nem isso tem importância para esta reflexão. O que interessa é que se formaram várias Associações de Estilo. Se perguntarem a qualquer praticante de Goju-Ryu sobre a "tradicionalidade" (perdoem-me o termo) da sua escola ele dirá que a sua escola é a mais tradicional e próxima do Goju original, no entanto existem várias escolas Goju com características comuns mas diferenças consideráveis (já vi algumas até em que não consegui identificar os katas à primeira). Entretanto cada um fechou-se no seu Dojo (ou Associação) e ensinou o "verdadeiro" Goju-Ryu não permitindo "misturas".

Sempre fui um adepto da aquisição plena de conhecimentos. Já participei em Estágios de outros estilos e até de outras artes - de todos sempre consegui aprender qualquer coisa. Abriu-me os olhos para as virtudes e fragilidades do nosso Estilo. A diversidade de conceitos e opiniões é benéfica porque nos obriga a reflectir sobe as nossas "verdades" e a questioná-las. Nesta fase da minha vida, depois de passar por algumas revelações e decepções, abri a minha mente e estou a perceber que a riqueza do mundo das Artes Marciais reside exactamente na diversidade.

Participei muito recentemente num grande Estágio de Goju-Ryu com um grande mestre, o Sensei Onaga. Foi um Estágio com muita qualidade onde a partilha de conhecimentos entre TRÊS Associações foi a nota máxima. Sem ninguém ter de abdicar das suas "origens" falámos e mostrámos como se faz na nossa escola e aprendemos como se faz nas outras escolas. Todos ficámos a ganhar.

Já contei várias vezes esta história mas ão resisto a contá-la de novo. Um dia, ao saber através de um irmão que reside no Luxemburgo (praticante de Shotokan) de um Estágio com o falecido Sensei Taiji Kase, resolvi participar. Aproveitava a visita ao meu irmão e juntava-lhe o prazer de participar num estágio de karate. Os meus conhecimentos de Shotokan são reduzidos e a minha curiosidade sobre o estilo entusiasmava-me. Há muito que conhecia a reputação do Sensei Kase e, embora sabendo-o debilitado devido a um AVC, continuava a orientar Estágios de grande qualidade. Lá fui. Cheguei ao Luxemburgo e fui, pelo meu irmão, apresentado ao seu Instrutor, Sensei Peter. Fui acolhido com uma enorme simpatia e espanto por ser um praticante de Goju Ryu a vir de longe para participar num estágio de outro estilo. Os "Shotos" luxemburgueses carregaram-me de perguntas sobre o nosso estilo - o que era o kakie? como se executava correctamente o nosso Sanchin Dachi, quais os benefícios do Ude Tanden, etc.
Estivemos horas à conversa trocando esperiências, anotando conceitos, percebendo diferenças. No final, foi uma partilha excepcional. O Sensei Kase deu-nos um Estágio excelente e, embora um quanto perdido na altura dos Katas, lá fui desempenhando "serviço". Foi muito bom. Embora sendo um "outsider" fui recebido com a maior das simpatias e o maior respeito. Ninguém me impôs "verdadeiros karatés" nem eu lá fui para isso - treinei, aprendi, diverti-me e fiquei com vontade de lá voltar.

Em Portugal, a convite do Sensei Morais Pina, participei num Estágio com o Sensei Yamada, na altura treinador da equipa de Itália (se não me engano). Foi um dos melhores estágios em que participei. O Sensei Yamada ficou satisfeitíssimo de nos ver lá e sempre que explicava uma técnica Shito, chamava um de nós para exemplificarmos como se faz na escola Goju. Não é isto saudável? Não ganhamos todos com este tipo de trabalho?

Aconselho vivamente a todos os karatekas a participação no maior numero de estágios que puderem. Não se excluam pelo facto de não ser o vosso estilo ou a vossa arte. E principalmente não se excluam porque, sendo do vosso estilo, é OUTRA ESCOLA! Participem sim! aprendam com os outros e reflictam sobre as "vossas verdades".

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Kangeiko 2010


Pois... mais um. Estamos já a preparar o próximo Kangeiko, pessoal! É tempo de começarmos a marcar os dias no calendário - 13, 14, 15 e 16 de Fevereiro (Carnaval).
Eu já estou em campo para preparar este evento. Estou a tentar uma localidade no Sul do País mas, apesar dos meus contactos, ainda não recebi resposta. Em qualquer dos casos a coisa está a andar.
Desta vez convidámos os nossos amigos e colegas do Hoshin-Do para nos acompanharem. Vamos a ver se eles aparecem.
Este Estágio é, mais do que tudo, uma oportunidade para o pessoal conviver e brincar um pouco (porque todos somos putos, embora uns mais do que outros!). Também se treina mas. essencialmente é dar uma oportunidade ao pessoal para descomprimir. No ano passado fomos a Beja, este ano vamos a ver...
Aguardem mais informações e vão pensando no assunto.

José Ramalho

domingo, 15 de novembro de 2009

ESPECTACULAR!!!



Tal como era esperado, o Estágio deste fim de semana com o Sensei Ryoichi Onaga, foi espectacular.
Senhor de uma técnica excepcional e um perfeccionista, o Sensei Onaga orientou um grande Estágio. Apesar do tempo mais "inverneiro" o suor abundou especialmente nas sequências rápidas de uma ponta a outra do ginásio.
O Sensei Armando Inocentes está de parabéns pelo excelente estágio que nos proporcionou trazendo a Portugal esta "Grande Senhor" do Goju-Ryu mundial.
Pela minha parte, embora algo limitado por causa das dores nos pés provocadas pelas lesões que fiz há duas semanas, tentei dar o meu melhor e gostei bastante do trabalho desenvolvido nestes três dias.
É sempre curioso observarmos algumas diferenças técnicas entre as várias escolas mas afinal, é essa a grande virtude destes Estágios - aprendermos as diferentes concepções técnicas e as suas interpretações. É sempre bom aumentarmos o nosso arsenal técnico com as diferentes execuções técnicas porque sempre se encontram nelas algo que vai tornar mais abrangente a nossa visão das coisas.
Tendo como base o trabalho de Kata desde Gekisai até Sesan (o que pôs o pessoal menos graduado um bocado "à nora") o programa deste evento foi muito produtivo tecnicamente. Foi muito bom trocarmos impressões com os nossos amigos da Jundokan - Leonardo Pereira, Gualter Morgado entre outros, partilhando conhecimentos e percebendo as "pequenas diferenças" entre as escolas. No final foi um Fim de Semana muito GOJU. Renovo os meus agradecimentos ao Sensei Armando Inocentes pelo convite que nos fez para participarmos neste Estágio que foi, certamente do agrado de todos.
As fotos estarão disponíves neste blog logo que as reuna todas visto terem havido bastantes "fotógrafos".
A Kaizen Karate Portugal participou "em massa" neste estágio o que demonstra o empenhamento do nosso pessoal e o interesse em aumentar os seus conhecimentos. A KKP participou neste Estágio com 32 Karatekas de todas as idades e graduações.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Graduações para quem?

Há dias, no final do treino da classe juvenil, anunciei a realização para breve, de exames de graduação.
Sabendo que este assunto traz sempre alguma ansiedade aos alunos, apliquei o meu discurso habitual sobre a responsabilidade de uma nova graduação, e a preparação para esta. Salientei que um exame implica uma avaliação e que, para se ser convocado, tem de haver requisitos - assiduidade aos treinos, empenho e evolução técnica, entre outros. Sei que se trata de crianças mas entendo ser importante provocar alguma carga emocional à candidatura a exame para aumentar o grau de responsabilidade e criar a necessidade de trabalhar. Referi também que iria proceder e uma selecção rigorosa dos alunos que seriam submetidos a exame.
No final do treino, depois deste discurso, fui interpelado por um dos pais, ansioso, que iniciou a conversa querendo saber se o filho seria um dos candidatos a exame. Em jeito de atenuante para qualquer falha, acrescentou logo que o seu educando raramente faltava.
Respondi que ainda não tinha elaborado a lista de candidatos e que teria de analisar cada um, e que isso é um processo com alguma demora, mas que, se não fosse desta vez, seria na próxima.
Este episódio deu-me um pouco que pensar. A ansiedade dos exames bem como da sua convocatória aflige mais alguns pais do que os próprios filhos.

Em tempos perdi uma aluna graduada pelo simples facto de ela achar que devia ser sido proposta a exame por de estar já há muito tempo na mesma graduação. Não levou sequer em conta a sua pouca assiduidade devido aos estudos - entendeu apenas que era altura! Sempre dei pouca importância aos "tempos" de graduação. Era uma aluna já adulta, nem estamos a falar de uma criança. Existem aquilo a que chamamos "tempos mínimos" para exame, ou seja, o tempo necessário numa graduação para nos podermos candidatar à seguinte. Isto para mim é apenas indicativo. Tenho alunos que adquirem os conhecimentos técnicos e psicológicos para ascenderem à graduação seguinte antes do tempo, enquanto outros, apesar de terem ultrapassado esse mesmo tempo não completam estes requisitos. O que não é correcto é olharmos apenas ao tempo na graduação. Quando se trata de crianças, as graduações assumem um papel mais importante na sua progressão porque todas ficam ansiosas por "subirem de cinto" - é natural - o que não é saudável e serem sujeitas à pressão da graduação. Compete-nos a nós, educadores, sensibilizá-las e alertá-las para a possibilidade de fracassarem no exame. Deve-se fazê-lo encorajando-as a aplicar-se mais e a tentar mais tarde, caso isso aconteça. O instrutor é a pessoa mais avalizada para seleccionar os candidatos e, acreditem, é uma tarefa que implica muitas avaliações:

- Evolução Técnica
- Evolução Física
- Evolução Psicológica
- Assiduidade
- Empenho e voluntarismo
- MATURIDADE
- HUMILDADE
- PACIÊNCIA

Entre outras...

Coloquei em maiúsculas os três últimos tópicos por uma razão - eles aplicam-se ao jovem karateka mas também aos pais...

Há tempos, falei com um professor das agora chamadas "Escolas de Futebol" que me confidenciava o aumento de inscrições de crianças nesta modalidade. Dizia-me ele que, alguns pais que assistem aos jogos (amigáveis) dos filhos, gritam das bancadas dando ordens, incentivando até à violência só porque o filho sofreu um "toque". Este treinador acabou a nossa conversa dizendo: - Todos os pais julgam ter em casa um Cristiano Ronaldo!
Achei a frase engraçada e transpus este episódio para o Karaté. Constatei que o que se passa com alguns pais é a mesma coisa - estão demasiado confiantes e expectantes referente aos resultados dos filhos não dando a perceber a estes se tolerarão com facilidade o seu fracasso, se ele existir. Isso cria nas crianças um stress e uma pressão enormes e, aquilo que devia ser um prazer, torna-se um pesadelo.

Tive outro aluno que, quando entrava no Dojo para treinar, parecia que ia a uma consulta do dentista. Entrava cabisbaixo, alinhava contrariado e o treino com ele era um calvário - pouco participativo, pouco conversador, triste. Estamos a falar de uma criança com 8 anos. Pedi para falar com o pai e disse-lhe claramente que aquela não era uma actividade que o filho gostava e aconselhei-o a procurar outra que fosse do seu agrado e lhe desse prazer. Como resposta o senhor disse: - Ele tem de aprender Karaté porque é uma coisa útil para ele se defender, faz bem à mente e além disso é bonito.
Olhei para ele um bocado e atirei: - Se tem essa opinião sobre o Karaté porque é que não se inscreve o senhor e deixa a criança fazer o desporto que ela gosta?

Na aula seguinte e nas que se seguiram o rapaz deixou de aparecer. Fiquei a pensar no que teria acontecido - Teria entendido a mensagem que quis passar ou, ofendido com as minhas palavras, foi inscrever o filho noutro Dojo?.

O que quero dizer com este texto é que o Karaté, como qualquer arte marcial ou desporto, deve ser oferecido ás crianças incluído num grupo de outras actividades desportivas. É correcto introduzir o desporto na vida das crianças e muito importante, mas é também correcto deixarmos que sejam elas a escolher o que querem fazer. E se passados uns tempos eles deixarem de gostar do karate e quiserem fazer outra coisa não devem ser forçados a continuar - é uma violência para elas e para o professor que vê a sua energia desperdiçada em alguém que, certamente, vai desistir um dia.

Voltando à temática dos exames - Preparem os filhos para a hipótese de poderem não ser convocados para exame ou, no caso de serem, de falharem neste. Expliquem-lhes que, falhar faz parte de vida. Ensinem-nos a ser tolerantes com o fracasso e empenhados para o sucesso. Não é isto afinal aplicado a tudo nesta vida?

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Há dias de azar!

Durante toda a minha vida no Karaté tenho tido algumas (pequenas) lesões. Nos últimos dois treinos reuni dois azares - duas pequenas fracturas - uma num dedo do pé, outra no metatarso (do outro pé!). Resultado, tenho algumas dores nos dois pés, o que me provoca um andar estranho - pareço um deficiente a mover-me. Com não tenho parado, isto está a demorar um bocado mais do que devia. Espero estar em condições para o grande Estágio que se aproxima.

HOSHIN-DO PORTUGAL

HOSHIN-DO PORTUGAL
CLUBE DE KARATÉ E DEFESA PESSOAL

HOSHINDO PORTUGAL

O Hoshin-Do Portugal - Clube de Karaté e Defesa Pessoal, foi criado com a finalidade de promover a prática do Karaté Goju-Ryu e da sua vertente de Defesa Pessoal.
Tem a sua sede na
Rua do Amor Perfeito, Nº 23 - 2745-717 Massamá
Os seus Instrutores são:

José Ramalho - 4º Dan
Nuno Santos - 4º Dan
Rui Catarrinha - 3º Dan
Joana Perdiz - 2º Dan